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Artes Marciais

12 de novembro de 2024 19:47:04

Redação

Redação

Estreia, vaga próxima e visibilidade: relembre a primeira disputa internacional do Cuiabá

O inédito e marcante título da Copa Verde 2015 garantiu mais que a taça para a galeria do Cuiabá. A goleada sobre o Remo por 5 a 1 levou o Dourado à primeira disputa internacional ao clube, que à época, tinha somente 14 anos de fundação. Com a vaga assegurada na Copa Sul-Americana 2016, o Auriverde se preparava para entrar de vez entre os principais do país.

O ano olímpico, o Rio de Janeiro sediou o maior evento esportivo mundial, não vinha sendo dos melhores para o Cuiabá. O Dourado acumulava eliminações no Mato-grossense, Copa Verde e Copa do Brasil e, para piorar, a campanha na Série C do Brasileiro também não era a esperada. A chegada do técnico Roberto Fonseca, cerca de um mês antes da estreia na Sul-Americana, mudou o cenário.

Até o duelo contra a Chapecoense, no dia 25 de agosto de 2016, foram seis partidas sem perder. Era o embalo necessário para tentar desbancar o time sensação da época e que viria a ser o campeão daquela edição do torneio internacional.

– Sempre é muito bom recordamos momentos importantes e momentos bonitos na carreira. A Sul-Americana sempre chamou muita atenção, era um momento inédito para o clube e para os torcedores, e a gente sabia que estava vivendo aquilo. Pegamos uma equipe que estava na Série A do Brasileiro naquele ano, a Chapecoense, atravessando um momento mágico, um grande momento em todas as competições. Foi inédito para todos nós e principalmente para podermos fazer grandes jogos. Infelizmente, com aquela equipe mágica e campeã da competição, mas que iria acabar tragicamente com o acidente aéreo – disse o técnico Roberto Fonseca.

Para o duelo, os catarinenses mandaram uma equipe alternativa para Mato Grosso. O Dourado, em busca de manter a invencibilidade da Série C, entrou com tudo e abriu o placar aos 19 minutos do primeiro tempo, em cobrança de falta do meia Dakson naquele que ficou marcado como o primeiro gol internacional da história do Dourado.

– Foi muito importante para mim, foi o gol da vitória. Foi um momento muito importante para a história do clube, para nós também. Disputar um torneio desse tamanho pela primeira vez. Tivemos a felicidade de ganhar da Chape na Arena Pantanal e fomos para Chapecó com o intuito de passar de fase – relembrou Dakson.

O Cuiabá controlou bem o duelo de ida em casa e viajou para Chapecó com a vantagem do 1 a 0 no placar. A partida, na Arena Condá, foi disputada uma semana depois, no dia 31 de agosto, em uma noite fria e chuvosa na cidade do Oeste catarinense. Apesar da pressão do time da casa, foi o Cuiabá que abriu o placar, em cabeçada de Douglas Mendes ainda no primeiro tempo. O placar agregado de 2 a 0 obrigava a Chapecoense a marcar três gols para avançar de fase.

– Sabíamos da importância da competição, inédita para o clube e sabíamos das dificuldades. A Chape estava na Série A, tanto que na primeira partida eles pouparam jogadores. Em Chapecó, fomos cientes que poderíamos conquistar a vaga. Também fizemos um bom jogo, saímos na frente, fomos para o intervalo vencendo, mas cometemos erros e acabamos sem a vaga.

O Cuiabá desceu para o intervalo com a vantagem que parecia confortável, mas que acabou não sendo suficiente para conquistar a vaga. E foi no vestiário da Arena Condá, entre o primeiro e o segundo tempo, uma história curiosa marcou a primeira disputa internacional e relembrada tanto por Dakson quanto por Douglas Mendes.

– O Lira, era o massagista do clube, e um cara que todos gostam muito. Aí descemos no intervalo, e tinha um bom bicho né, a premiação em dinheiro se a gente avançasse de fase. Aí ele ligou para a esposa e falou: “amor pode comprar a moto que deu certo”. E nisso nós ouvimos né. Aí voltamos para o segundo tempo e acabamos perdendo. Isso me marcou. Mas mesmo assim fico feliz de ter feito parte daquilo – disse Mendes.

– É uma curiosidade engraçada. Quando o presidente Aron Dresch ofereceu uma premiação, não lembro o valor, se a gente classificasse, e o nosso massagista Lira foi para um canto, pegou o telefone e mandou a esposa fechar o negócio com a moto. Depois ficou uma história engraçada no clube, infelizmente não conseguimos a classificação e depois nem sei como ficou a história dessa moto aí – completou Dakson.

Na volta do intervalo, o Cuiabá teve uma chance claríssima de aumentar o placar, aos 15 minutos, com o atacante Juba, que poderia ter mudado a história dos clubes.

– Fizemos dois grandes jogos e em Chapecó estávamos ganhando o jogo de 1 a 0. Aos 15 minutos do segundo tempo tivemos um gol extremamente feito. O Juba, nosso atacante de lado, chegou a cortar o goleiro Danilo e na hora de fazer o gol, demorou um pouco para finalizar, o campo encharcado, ele demorou um pouco e o zagueiro conseguiu recuperar e tirou aquele que seria o segundo gol. Isso com 15 minutos do segundo tempo, fatalmente não haveria como reverter o placar. A torcida já estava deixando o estádio naquele momento, já havia várias lacunas na arquibancada. Eles sentiram que não daria. Talvez o seria o gol decisivo para esse momento – disse o técnico Roberto Fonseca.

Depois do lance, a Chapecoense se recuperou na partida e marcou os três gols necessários para a classificação: aos 21, aos 25 e aos 37 minutos com Lucas Gomes e Bruno Rangel (2). O placar final de 3 a 1 para o time catarinense eliminou o Dourado e acabou com o sonho da classificação.

– Foi uma competição que mostrou o Cuiabá para o país. Hoje tem uma visibilidade grande, na Série A, por mérito de todos do clube. Fico feliz de ter feito parte desta história e ter disputado essa primeira competição pelo clube – recordou Douglas Mendes.

– Infelizmente não seguramos o resultado. Mesmo assim, o Cuiabá fez sua participação e não tem como esquecer aqueles dois jogos. Sou muito feliz e honrado ao Cuiabá por ter disputado esse torneio – relembrou Dakson.

Apesar da queda, o sentimento de todos foi de dever cumprido por terem representando bem as cores do Dourado.

– Fizemos um grande jogo na Arena Pantanal, vencemos por 1 a 0. E depois fizemos um grande jogo em Chapecó também, uma noite chuvosa, uma noite de uma grande partida que tivemos. Infelizmente acabamos desclassificados e depois acabou de forma trágica com o acidente da Chapecoense, são coisas que sentimos que tem que acontecer. Mas sabíamos que o Cuiabá estava passando por um amadurecimento, de crescimento. Tínhamos feito uma grande campanha na Série C do ano anterior, tiramos o time do rebaixamento e depois construímos uma base, um suporte que logo ali na frente acabou subindo e tendo os acessos. Então foi um momento muito importante para o clube – finalizou o técnico Roberto Fonseca.

O Cuiabá estreia nesta quinta-feira na segunda disputa de Copa Sul-Americana. O duelo contra o Melgar-PER está marcado às 18h15, na Arena Pantanal, pela primeira rodada do Grupo B.

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