Esta semana, mais de 1.500 indígenas representando 15 etnias de Mato Grosso competem na terceira edição dos Jogos do Xingu. Ao todo, três mil pessoas participam do evento. Além da programação esportiva, homens, mulheres e crianças cantam e dançam em apresentações que valorizam as tradições e a cultura plural dos povos do Parque Indígena do Xingu.
“Aqui o esporte é uma importante ferramenta de intercâmbio cultural. Línguas diferentes, costumes, um evento realmente transformador, focado na união entre os povos. Importante valorizar a prática esportiva e a cultura de um estado tão pujante quanto Mato Grosso”, destaca Jefferson Neves, secretário de Cultura, Esporte e Lazer.
Além dos Kalapalo, anfitriões do Jogos Indígenas do Xingu este ano, participam atletas Kamaiurá, Ipatse, Yawalapiti, Matipu, Kaiabi, Kuikuro, Kaluani, Mehinako, Mehinako, Ikpeng, Waja, Trumai, Juruna, Tapayuna.
Arco e flecha, canoagem, natação, corrida de velocidade, luta huka huka, cabo de força e futebol, masculino e feminino, são as modalidades da competição.
“O esporte une. É um momento de confraternização, de mostrar nossas culturas e costumes, de competir e contemplar, momento de muita aprendizagem e interação, competitividade e espírito esportivo. Os povos indígenas são excelentes atletas, homens e mulheres com talento para ir além das aldeias”, diz Savio Kuikuro, competidor de arco e flecha.
Em 2022, os Jogos do Xingu têm patrocínio do Governo de Mato Grosso, do Ministério da Cidadania e do Senado Federal.
“Agradecemos imensamente a sensibilidade do Governo de Mato Grosso e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer por investir e fomentar atividades esportivas em território indígena”, conclui Rayane Majurika, representante do evento e assistente social do Senado Federal.
Com assessoria Secel*