Aos 34 anos, David Moura oficializou, nesta terça-feira (9), o término de sua carreira no judô. Medalhista de prata no Campeonato Mundial de Budapeste em 2017 e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, o judoca mato-grossense escreveu uma bela história no esporte nacional e internacional.
Praticante de judô desde os 6 anos de idade, David é filho de Fenelon Oscar Muller, consagrado judoca mato-grossense, integrante da seleção brasileira e influência para a sequência na arte marcial japonesa.
Imerso no esporte desde a infância, o atleta começou a dedicar sua vida para o judô a partir dos 20 anos. Desde então, conquistou diversos títulos, como a medalha de prata no Mundial de Budapeste (2017) e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (2015), no Grand Prix de Cancún (2017) e no Grand Slam de Ecaterimburgo (2017).
Em 2017, David Moura liderou o ranking mundial na categoria peso pesado. O judoca se despediu das competições oficiais com a medalha de prata no Mundial Militar, disputado em Paris, no fim de outubro.
Medalhista de Prata no Mundial Militar, disputado no fim de outubro, em Paris – Redes sociais: @davidmourajudo
Além da trajetória vitoriosa, o atleta deixa um legado no esporte brasileiro. Motivado a fazer a diferença social e cultural na vida de crianças e adultos, ele criou o Instituto David Moura, que veio a se tornar o Polo Cuiabá do Instituto Reação.
Na capital mato-grossense, o Instituto tem sede no Três Barras e na Cidade Alta. Criado pelo medalhista olímpico Flavio Canto, seu técnico Geraldo Bernardes e amigos em 2003, o Instituto Reação é uma Organização da Sociedade Civil que promove o desenvolvimento humano e a integração social por meio do esporte e da educação, fomentando o judô desde a iniciação esportiva até o alto rendimento.
