Cuiabá,

sábado, 20

de 

abril

 de 

2024
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Santos vacila no fim e empata outra na Libertadores

Mais na raça do que no bom futebol, Peixe jogou melhor mas ficou no empate contra o Cerro Porteño (PAR), por 1 a 1


A semana começou turbulenta no Santos. A torcida pressionou, o técnico Adilson Batista foi demitido e a “bomba” da estreia em casa na Liberta caiu nas mãos do interino Marcelo Martelotte. No entanto, Libertadores é Libertadores… Se uma vitória simples seria o bastante para acalmar o “Tsunami” que afogava o Peixe, o tropeço saiu no último minuto de jogo e o Santos ficou só no empate contra o Cerro Porteño, por 1 a 1.


Sem atuar diante de sua torcida pela competição sul-americana desde maio 2008, quando foi eliminado pelo América-MEX, o time parecia ter incorporado o espírito guerreiro que faltou no empate contra o Deportivo Táchira-VEN, na estreia sem sal. Com a partida sob controle desde o início, o fraco futebol foi compensado pela vontade e o gol do Peixe saiu no início da segunda etapa com Elano, de pênalti.


No fim, faltou folêgo ao time… Aos 46 da segunda etapa, Edu Dracena derrubou Barrero na área e a penalidade foi marcada. Nanni bateu bem e marcou para empatar!


Enquanto busca o substituto ideal para Adilson Batista, Martelotte quebra o galho no comando. Comandante da equipe por 16 rodadas no Brasileirão-2010, Martelotte afoga no Peixe…


Neste sábado, pelo Paulistão, o Santos deixa a Libertadores um pouco de lado e pega o Oeste, no Amaros. Pela competição sul-americana, o time volta a campo no próximo dia 16 (quarta-feira), contra o Colo Colo, no Chile.


Faltou fôlego!


Na primeira etapa, o Santos ficou devendo bom futebol… Apesar do domínio do time da casa na maior parte do tempo, o Cerro Porteño assustou nos contra-ataques. Interino por 16 jogos no Brasileiro do ano passado, Marcelo Martelotte conhecia bem a equipe que tinha nas mãos.


O futebol envolvente e ofensivo que todos esperavam do Peixe, no entanto, ainda não veio. Mais recuado, Diogo foi esforçado mas ineficiente na armação. Nervoso, Elano levou cartão amarelo nos primeiros minutos de partida e também não foi bem.


No início, Luis Cardozo e Píris colavam em Neymar a cada toque de bola da Joia. Anulado, a estrela do time pouco jogou. Com o passar do tempo, a marcação paraguaia afrouxou e o Santos melhorou. Aos 28 minutos, Neymar arrancou pela esquerda, passou por Núñez e Piris e cruzou rasteiro. Sem ninguém mpara completar, ficou difícil abrir o placar.


Chamado de “novo Messi” pelos argentinos, o hermano Iturbe apareceu pouco, mas assustava sempre que lançava-se ao ataque. Aos 38, o jovem de 17 anos arrancou pela direita, passou por Jonathan, Possebon e cruzou. Sozinho, Núñez desviou de cabeça, mas errou o gol de Rafael.


– O jogo está bom, o Santos está jogando bem – resumiu Neymar antes do intervalo. Os gols que a torcida tanto esperavam, no entanto, não saíram e o empate acabou sendo justo na primeira etapa.


Na segunda, a postura do Peixe foi outra. Em velocidade, Elano e Diogo colavam mais nos atacantes e as chances apareciam constantemente. Nos primeiros dez minutos, só o Santos jogou.


Tamanha pressão não tardou a dar resultado. Aos nove, Diogo lançou Zé Eduardo em velocidade, cara a cara com o goleiro Barreto. Sem opção, o goleiro fez o pênalti e o cartão amarelo ficou barato… Na cobrança, Elano foi impecável: com frieza, bateu no cantinho e abriu o placar. Alívio na Vila Belmiro!


Com a vantagem, o Santos diminuiu perigosamente o ritmo de jogo. O Cerro Porteño passou a criar boas oportunidades, e por pouco o empate não saiu.Justamento quando a equipe reencontrou o equilíbrio e voltou a marcar forte o adversário, veio a punição. Edu Dracena derrubou Barreiro na área e o juíz marcou pênalti duvidoso… Na cobrança Nanni estufou a rede com força e comemorou muito!


Mais uma vez, o Santos vacilou e a situação ficou perigosa na Libertadores.


SANTOS 1 X 1 CERRO PORTEÑO (PAR)


Estádio: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/hora:
2/3/2011 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro:
Héctor Baldassi (ARG)
Auxiliares:
Ricardo Casas (ARG) e Alejo Castany (ARG)
Renda e público: R$ 475.300,00 / 6.735 pagantes
Cartões amarelos: Elano, Léo, Zé Eduardo, Neymar (SAN); Formica, Burgos, Barreto, Benítez (CER)
Cartões vermelhos: Não houve
GOLS: Elano, 10’/2ºT (1-0); Nanni, 46’/2ºT (1-1)


SANTOS: Rafael, Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Rodrigo Possebon (Adriano, 14’/2ºT), Danilo, Elano e Diogo (Alex Sandro, 30’/2ºT); Neymar e Zé Eduardo (Keirrison, 39’/2ºT). Técnico: Marcelo Martelotte.


CERRO PORTEÑO (PAR): Diego Barreto, Iván Piris, Pedro Benítez, Luis Cardozo (Bareiro, 36’/2ºT) e César Benítez; Jorge Núñez, Luis Cáceres (Julio dos Santos, 25’/2ºT), Rodrigo Burgos e Lautaro Formica (Ivan Torres, 11’/2ºT); Roberto Nanni e Juan Iturbe. Técnico: Blas Cristaldo.

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