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Futebol Mato-Grossense

26 de julho de 2024 23:54:23

Redação

Squadra Azzurra vive seu maior vexame desde 74

Vergonha, desespero e melancolia. A seleção da Itália confirmou o que já era esperado. Depois de uma campanha sem brilho na Copa do Mundo da África do Sul, a Squadra Azzurra se despediu novamente de um Mundial na primeira fase, depois de ter sido derrotada pela Eslováquia, por 3 a 2, no Ellis Park, em Johanesburgo, na manhã desta quinta-feira, pela última rodada do Grupo F. Com o resultado, os eslovacos conseguiram a classificação em sua primeira Copa. O treinador Marcelo Lippi, da Itália, se esforçou ao máximo para conseguir manter sua seleção viva no torneio. No entanto, o eslovaco Vladimir Weiss conseguiu fazer com que seus jogadores fossem superiores ao adversário dentro de campo, conquistando uma surpreendente vaga nas oitavas-de-final.

A última vez que a seleção italiana foi eliminada na primeira fase de um Mundial foi na Copa da Alemanha, em 1974, onde o país conseguiu apenas uma vitória e perdeu a classificação para Argentina e Polônia. Pela quarta vez em um Mundial, a atual campeã também se despede na primeira fase. Em 1950, a Itália deixou o torneio na fase de grupos na defesa de seu título. Brasil e França fizeram o mesmo, em 1966 e 2002, respectivamente, sendo que os franceses tiveram maior “destaque”, deixando aquele Mundial sem marcar um gol sequer. O Jogo A Squadra Azzurra, precisando de uma vitória para tentar livrar o país do vexame, veio a campo com três atacantes. Com o time a frente, a Itália iniciou o jogo pressionando a seleção da Eslováquia. O time adversário, por sua vez, não ousou e seguiu com o tradicional 4-4-2. Surpreendentemente, o treinador Vladimir Weiss sacou seu filho, o meia Weiis, que era uma das maiores esperanças da seleção para a partida. Em seu lugar foi escalado Juraj Kucka. Com 10 minutos de jogo, em cobrança de falta alçada na área, Cannavaro desviou de cabeça, mas a arbitragem marcou falta de Iaquinta em Durica. Mesmo com o lance parado, o camisa 9 da Itália finalizou e foi à s redes, mas árbitro não o advertiu. A Itália, mesmo com a entrada de Gattuso e Di Natale na equipe, encontrou dificuldades na criação das jogadas ofensivas. O eslovaco Hamsik, aos 14 minutos, recebeu pela esquerda, seguiu até a linha de fundo e cruzou rasteiro para dentro da área italiana. O Goleiro Marchetti fez boa defesa antes da chegada de Vittek. A Esvoláquia, que tinha mais posse de bola no início da partida, perdeu o controle do jogo no meio de campo e assistiu os italianos trocarem passes no setor, porém, com muitos erros grotescos. Surpresa! Aproveitando a fragilidade adversária, o meia Kucka não desperdiçou o presente que recebeu de De Rossi, que na saída entregou a bola nós pés do eslovaco, e descolou bom passe para Vittek. O camisa 11 bateu rasteiro no canto direito do goleiro Marchetti, para desespero do treinador Marcelo Lippi. A Squadra Azzurra sentiu o gol e ficou perdida em campo. Aproveitando-se da situação, a Eslováquia cresceu na partida e passou a atacar com agressividade os adversários. Aos 33 minutos, Cannavaro cometeu falta duríssima em Hamsik. Na cobrança, Kucka rolou para Strba, que arriscou de muito longe e o goleiro Marchetti precisou se esforçar no lance para conseguir desviar para escanteio. A bola passou com muito perigo pela meta italiana. A atual campeã mundial conseguiu se encontrar na partida e esboçou uma pequena reação no final da primeira etapa. Aos 39 minutos, após cruzamento pela direita, Iaquinta escorregou, mas eslovaco Skrtel apareceu antes e cabeceia por cima do gol. A bola passou perto do travessão de Mucha. Por pouco não houve empate. Aos 47 minutos, uma pintura de lance. Vittek ajeitou para trás e, sem deixar a bola tocar no gramado, Kucka acertou de primeira um foguete que seguiu em direção a meta italiana e caprichosamente balançou as redes pelo lado de fora. Não há dúvidas que a “falta de sorte” impediu um gol que entraria para a história das Copas. Segundo tempo Com o tempo médio de 45 minutos para tentar livrar o país atual campeão da maior vergonha, o técnico Marcelo Lippi colocou em campo Maggio e Quagliarella no lugar de Criscito e Cattuso. A alteração foi a aposta do treinador para tentar reverter o placar. A entrada de Maggio fez com que Zambrotta se deslocasse pela esquerda. A idéia do treinador foi abrir mais espaço pelas laterais do campo para surpreender a defesa da Eslováquia que estava muito bem postada na partida. Na fogueira Afastado dos dois primeiros jogos da Copa devido a uma lesão que sofreu em jogo amistoso, o meia Pirlo teve a oportunidade de entrar em campo e fazer sua estreia na África do Sul, em uma situação das mais desfavoráveis. O treinador Marcelo Lippi não temeu arriscar e queimou suas três alterações logo no início do segundo tempo, com menos de 12 minutos. As modificações melhoraram a articulação das jogadas de ataque. Aos 17 minutos, Di Natale trocou passes com Quagliarella e chutou colocado de fora da área, o lance obrigou Mucha fazer defesa em dois tempos.

Os olhos de Lippi brilhavam a cada lance que sua seleção atacava. Aos 21 minutos, o treinador assistiu o zagueiro Skrtel impedir o gol do atacante Quagliarella que, aproveitou desvio de Mucha e acertou um chute de primeira. O defensor da Eslováquia tirou a bola em cima da linha. As alterações melhoraram a Squadra Azzurra, embora não tenham resolvido seu grande problema – a falta de gols. Aos 28 minutos, Hamsik cruzou rasteiro na área e Vittek se antecipou a Chellini dentro da pequena área e marcou seu segundo gol na partida, deixando a Itália em maus lençóis. Esperança e fortes emoções… Aos 35 minutos, Iaquinta tocou de calcanhar para Quagliarella. O camisa 18 bateu no canto, mas goleiro Mucha espalmou. A bola sobrou para Di Natale, que empurrou para o gol. A esperança renasceu. No entanto, aos 43 minutos, após cobrança de lateral, a defesa italiana falhou novamente e o iluminado Kopunek, que havia acabado de entrar, tocou por cobertura na saída de Marchetti e acabou com a esperança da Itália. Nos minutos finais a partida ficou dramática. Em tentativa de infiltração italiana na área, aos 46 minutos, a bola sobrou para Quagliarella, que marcou um belo gol. O camisa 18 observou Mucha adiantado e tocou por cima do eslovaco. Porém, foi tarde de mais e a Squadra Azzurra se despediu do Mundial, para tristeza de Lippi e seus jogadores, todos desolados.

Ficha Técnica Eslováquia 3 x 2 Itália Local: Estádio Ellis Park, em Johanesburgo, na África do Sul. Árbitro: Howard Webb (ING) Cartões Amarelo: Eslovaco Strba, Pekarik e Vittek (Eslováquia); Cannavaro e (Itália) Gols: Vittek 23′ /1T, Kopunek 28′ /2T e Vittek 43′ /2T (Eslováquia); Di Natale 35’/2T e Quagliarella 47’/ 2T

Eslováquia Mucha; Pekarik, Durica, Skrtel e Zabavnik; Strba (Kopunek), Juraj Kucka, Stoch e Hamsik; Jandrisek (Petras) e Sestak(Vittek). Técnico: Vladimir Weiss Itália Marchetti; Criscito (Maggio), Cannavaro, Chiellini e Zambrotta; De Rossi, Gattuso (Quagliarella) e Riccardo Montolivo (Pirlo); Pepe, Iaquinta e Di Natele. Técnico: Marcelo Lippi

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